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Como apoiar a liderança na transformação para uma cultura antiburnout?

Confira 4 ações para sensibilizar e engajar líderes em uma gestão de mudança visando o bem-estar e a produtividade

A liderança é importante na gestão de mudança, pois as atitudes do líder influenciam diretamente o comportamento das pessoas e a cultura da equipe.


Além do papel inspirador para adoção de novos comportamentos, o líder também pode agir identificando os fatores que impactam de forma negativa o bem-estar dos colaboradores e, a partir disso, trabalhar para realizar as mudanças necessárias para minimizar os fatores de estresse da rotina dos colaboradores e de sua própria rotina.

Para Implementar mudanças dentro das organizações não é nada fácil, especialmente quando falamos de transformação de cultura. A cultura organizacional é formada pelas crenças, valores e pelos hábitos que permeiam os comportamentos dos indivíduos dentro do ambiente de trabalho. Quando chegamos em uma nova empresa, somos ensinados sobre a “forma como as coisas são feitas” e, ao longo do tempo, vamos vendo na prática quais atitudes geram maior aproximação dos demais colaboradores e quais geram afastamento, reforçando este aprendizado. Esses comportamentos são repassados ao longo do tempo e, muitas vezes, isso é realizado de forma inconsciente, sem um processo de planejamento e de escolha das pessoas envolvidas neste processo. Por isso, a área de recursos humanos, além de realizar projetos que incentivam determinados aspectos da cultura, também precisa estar atenta a comportamentos que já existem dentro da empresa de forma orgânica. Um dos desafios das organizações, hoje, está sendo identificar e mudar comportamentos que impactam de forma negativa o bem-estar dos indivíduos, transformando a cultura para uma cultura antiburnout.


Pesquisas recentes vêm mostrando um aumento importante dos casos de indivíduos com problemas de saúde mental. No Brasil, cerca de 30% dos trabalhadores apresentam quadros de Burnout (ISMA). As áreas de gestão de pessoas estão coordenando mudanças importantes em processos dentro da organização, implementando ferramentas que podem cuidar da saúde física e mental dos colaboradores, mas ainda percebem casos de afastamento, sobrecarga emocional e perda de performance acontecendo ao longo do tempo. Ao mapear causas comuns que levam aos quadros de burnout, nos deparamos com questões como sobrecarga de trabalho, falta de reconhecimento, excesso de mensagens e demandas, dificuldades de priorização, entre outros. Acontece que, por mais que as ações implementadas sejam importantes, os hábitos organizacionais disseminados na cultura são os principais responsáveis por gerar os impactos negativos nos níveis de bem-estar dos colaboradores a longo prazo.


Ao compreender que os fatores presentes na rotina de trabalho são responsáveis por desencadear respostas de estresse crônico, é possível desenhar projetos de transformação cultural que realmente levem em consideração mudar comportamentos prejudiciais para o bem-estar. Mas o desafio não para por aí, pois não é fácil mudar hábitos enraizados nas culturas. De forma geral, temos uma grande resistência à mudanças, mesmo sabendo que elas podem nos trazer benefícios. Isso se torna ainda mais complexo quando falamos da mudança em grandes grupos. Caso o grupo não esteja engajado nessa transformação, pessoas que tentam fazer algo diferente podem se sentir excluídas e não pertencentes, dificultando ainda mais esse processo de adesão. Por isso, a área de recursos humanos deve investir em um grande aliado neste processo: a liderança.


A liderança tem um importante papel dentro das equipes, pois as atitudes do líder influenciam diretamente o comportamento das pessoas e a cultura da equipe. Ao realizar acordos com a equipe e agir pelo exemplo, mostrando para os liderados os comportamentos que ajudam a construir a cultura desejada, os líderes são capazes de disseminar os processos de gestão de mudança e facilitar a adoção de novas atitudes. Ao envolver os líderes, também é possível contar com uma pessoa que está vivenciando a rotina daquela equipe e, portanto, compreende quais são os maiores desafios e ajuda a direcionar as principais ações a serem realizadas com um determinado grupo. Além do papel inspirador para adoção de novos comportamentos, o líder também pode agir identificando os fatores que impactam de forma negativa o bem-estar dos colaboradores e, a partir disso, trabalhar para realizar as mudanças necessárias para minimizar os fatores de estresse da rotina dos colaboradores e de sua própria rotina.


Mesmo sabendo a importância da liderança na transformação cultural, engajar esse público também é um dos grandes desafios para a área de recursos humanos. A liderança, muitas vezes, têm dificuldades para se envolver em processos de mudança que falam sobre a cultura da empresa, especialmente em um tema que ainda está em ascensão, como o bem-estar. Em geral, essa liderança se encontra sobrecarregada com suas demandas e entregas, e, por isso, não prioriza as ações direcionadas pelo RH em suas rotinas. Portanto, parte do trabalho da gestão de mudança também é direcionar ações para sensibilizar e engajar a liderança dentro deste processo. Algumas formas de fazer isso são:

  • Crie encontros para mostrar a importância do bem-estar para a saúde e performance dos colaboradores. Por mais que essa seja uma discussão bastante presente nos dias de hoje, é preciso mostrar para a liderança de forma prática e objetiva como essa questão impacta diretamente os resultados e a rotina de trabalho da equipe. Além disso, é preciso engajar os líderes no processo de mudança, mostrando que uma cultura antiburnout é essencial para que a empresa alcance seus resultados.


  • Ajude a liderança a colocar as ações em prática, especialmente no início da mudança. Para a liderança, pode não estar tão claro como identificar ou o que fazer para mudar a realidade de sua equipe, portanto, o apoio da área de gestão de pessoas se torna muito importante para que essa pessoa tenha suporte para implementar as ações de mudança e mantê-las, mesmo que encontre resistência ou dificuldades no meio do caminho.


  • Crie momentos de troca entre as lideranças. No momento de mudança, o aspecto social tem um impacto importante para que a pessoa persista nesse processo. Especialmente quando se trata de alterar hábitos enraizados, que são difíceis de mudar, o apoio do grupo será essencial. Durante os momentos de troca, estimule que as lideranças falem sobre suas dificuldades, o que está dando certo e o que não está, e que criem novos acordos de trabalho, disseminando os novos comportamentos entre todas as áreas.


  • Esteja atento ao bem-estar da própria liderança. A posição de liderança traz uma carga de estresse alta e os dados mostram que este é um grupo vulnerável dentro da organização. Por isso, para que ele seja capaz de engajar na mudança, tenha atenção e dê o apoio para que este líder possa realizar ajustes em sua própria rotina na busca por maior bem-estar.


A cultura antiburnout é imprescindível para as organizações hoje em dia. Apenas através do alinhamento entre bem-estar e produtividade, é possível criar ambientes que favorecem a performance dos colaboradores, gera engajamento e cria uma vantagem competitiva para a organização, seja para alcançar seus resultados ou reter os seus talentos. Sendo assim, precisamos falar sobre as mudanças necessárias na rotina das equipes e preparar o maior aliado que o RH pode ter nesse processo, a liderança.


Caso a visão para sua empresa seja aderir a uma cultura que valoriza a criação de ambientes saudáveis e produtivos ao mesmo tempo, fale conosco aqui para entender como podemos apoiar e capacitar as lideranças para superar este desafio!


Um abraço e até a próxima!





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