Estudos indicam que há uma correlação de 80% entre o nível de empatia de uma equipe e sua perfomance
A empatia é peça chave para liderança, relacionamento com clientes, estratégias de negociação, dentre tantas outras atividades que desempenhamos.
A Neurociência tem se dedicado nas últimas décadas a entender quais as bases fisiológicas e até mesmo anatômicas associadas a empatia. Sabemos que mimetizamos em nosso cérebro a experiência da outra pessoa. Ativamos áreas que estariam se nós mesmos estivéssemos vivenciando a situação observada. Dessa forma, conseguimos entender os sentimentos, ações e objetivos das outras pessoas.
Pensa comigo, durante um dia comum de trabalho, quanto do seu tempo útil você passa desenvolvendo alguma atividade que não necessita de interação com outros colegas? Se você for como eu (e como a maioria das pessoas), certamente você vai notar que esta é uma fração muito pequena do seu dia. Na verdade, é uma fração muito pequena da sua semana, seu mês, seu ano de trabalho! Agora, se você desempenha um papel de liderança, ainda que sua equipe tenha apenas duas pessoas, esse tempo passa a ser praticamente nulo, estou certa?
Esta reflexão, de certa forma, já responde à pergunta feita no título do meu texto de hoje. Se a maior parte do nosso trabalho envolve necessariamente a interação com outras pessoas, e se a qualidade dessas interações é determinante para o sucesso dos projetos e desafios das empresas, é preciso investir na empatia. De acordo com dados do Fórum Econômico Mundial, em pesquisa sobre quais serão as habilidades mais importantes para os profissionais até 2025, a Inteligência Emocional, cujo um dos pilares é a empatia, aparece na 11ª posição. Em outro estudo da McKinsey, que levou em consideração dados da Europa e EUA, as estimativas mostram que até 2030 a demanda por habilidades emocionais e sociais irá crescer aproximadamente 25% em todos os setores do mercado.
Esses dados vêm comprovar o tamanho do desafio que temos pela frente. Somado a isso, outra questão que percebemos em nossa atuação diária nas empresas é a falta de compreensão verdadeira a respeito do que realmente é a empatia. Frequentemente as pessoas a confundem com simpatia, amizade, afinidade e, de maneira geral, têm bastante dificuldade de descrever uma situação na qual houve falta de empatia. Mas o que é empatia afinal?
Podemos defini-la como sendo nossa capacidade de nos colocar no lugar do outro, compartilhando suas emoções e ponto de vista. A Neurociência tem se dedicado nas últimas décadas a entender quais as bases fisiológicas e até mesmo anatômicas associadas a este fenômeno. Sabemos que ao ficarmos empáticos, mimetizamos em nosso cérebro a experiência da outra pessoa. Ativamos em nosso próprio cérebro, áreas que estariam efetivamente ativadas se nós mesmos estivéssemos vivenciando a situação observada. Dessa forma, conseguimos entender os sentimentos, ações e objetivos das outras pessoas.
Por esta razão a empatia é fundamental para nossas relações sociais. É através dela que conseguimos interagir uns com os outros e estabelecer uma comunicação eficiente. Nas empresas, a empatia é peça chave para o exercício da liderança, para colaboração e entrosamento da equipe, para estratégias de feedback, relacionamento com clientes, parceiros e fornecedores, estratégias de negociação, dentre tantas outras atividades que desempenhamos. Mas, normalmente, nem nos damos conta do quanto a empatia está por trás de todos esses processos.
A questão é que nem todas as pessoas possuem o mesmo nível de empatia. Assim como habilidades e conhecimentos técnicos, as habilidades sociais e emocionais, como a empatia, também podem estar mais ou menos desenvolvidas nas pessoas. Um baixo nível de empatia certamente trará problemas de relacionamento no ambiente de trabalho e sabemos que tais problemas impactam diretamente na produtividade de uma equipe. Se o baixo nível de empatia estiver na liderança, o resultado é ainda pior, pois a equipe tende a ser um espelho do líder, como já falamos aqui no blog. Estudos indicam que há uma correlação de 80% entre o nível de empatia de uma equipe e sua perfomance, indicando que aquelas com maior grau de empatia são também as mais produtivas.
Sendo assim, é importante que as empresas estejam atentas a essa questão. A empatia, assim como outras habilidades, pode ser aprimorada e desenvolvida. E as pesquisas mostram que vale a pena o esforço e investimento, não apenas para aumentar o desempenho da empresa, mas também, para ter um ambiente de trabalho mais saudável para os colaboradores.
E você, sabe como anda o nível de empatia da sua equipe ou gostaria de entender como praticar essa habilidade no dia a dia? Estamos aqui para ajudar neste desafio!
Um abraço e até o próximo post! 😉
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