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Ana Carolina Souza

Estamos prontos para o futuro? Trabalho remoto, confiança e a gestão de mudança nas organizações.

É necessário empreender mudanças estruturais para atender aos novos perfis de trabalho.

Será que a nossas rotina acompanhou todas as transformações impostas pela Pandemia?

Quando eu falar “pule”, apenas pule. Esse tem sido meu pensamento em meio a essa pandemia. Como se estivéssemos todos à espera de que algo irá acontecer a qualquer momento e precisamos estar a postos.

Seguimos esperando o momento em que alguém irá dizer que tudo acabou e que já podemos retornar à normalidade, seja ela qual for.


Se por um lado a tecnologia permitiu que muitas pessoas migrassem sua atuação profissional para um modelo remoto, é certo dizer que após um ano desta mudança, ainda se nota uma certa dificuldade de adaptação ao novo modelo. É importante lembrar que estamos bem longe do que seria um ideal de home office, mas acredito que tem algo que vai além disso: nossa cabeça não mudou. Mal tivemos tempo de pensar a respeito e, de repente, muitas equipes passaram a desenvolver suas tarefas remotamente e a serem gerenciadas à distância. Sobrecarga de agenda, excesso de reuniões virtuais e muitas vezes problemas de comunicação, foram questões que passaram a fazer parte da vida de muitas equipes. Seriam essas novas dores do trabalho remoto? Ou talvez, velhos problemas conhecidos que apenas se apresentam de uma nova forma?


Se olharmos pelos pontos positivos, muitas pessoas se surpreenderam ao ver que é possível manter entregas, performance e o engajamento das equipes à distância. Mas então, por que ainda temos dúvidas de por onde seguir? As empresas deveriam investir nesta transição, e na migração para os modelos de trabalho remoto? Ou deveriam dar “um passo atrás” e voltar ao bom e velho modelo tradicional de trabalho presencial? E os modelos híbridos? Uma coisa é certa, mudança e novidade sempre trazem uma dose extra de desconforto emocional, mas isso não quer dizer que seja um caminho ruim a ser trilhado. Seja qual for o caminho que a organização escolher, precisaremos mais do que nunca de uma compreensão profunda do comportamento humano.


Se por um lado, a pandemia nos “empurrou” em um determinado sentido, e sem muitas escolhas fomos aos poucos nos adaptando a este novo cenário, não podemos contar com o mesmo caminho para planejar a volta.

Na Nemesis, nos dedicamos a entender aspectos básicos emocionais e comportamentais que impactam a rotina das organizações, e dentro desse cenário complexo de gestão de mudança, existe um fator que será crucial para condução deste processo pelas empresas: a confiança.

O modelo de trabalho remoto já se provou viável para muitas organizações, mas para que funcione, precisamos abandonar o mindset de que o trabalho só será bem feito quando estivermos juntos no escritório, ou que para ter certeza do resultado precisamos estar literalmente “de olho” no que está acontecendo com as equipes. Precisamos de um novo mindset, com foco na assincronia, na autonomia, no engajamento natural das pessoas ao redor do seu próprio trabalho. Precisamos acreditar que juntos fisicamente ou não, cada um fará o seu melhor em prol da organização. Neste novo mindset, os vínculos passam a ser pautados pela lógica da confiança, entre os membros da equipe, gestores e na própria relação com a empresa.


Mas então, como podemos desenvolver a confiança? Invista em criar relacionamentos entre as pessoas da equipe, faça com que as pessoas conheçam melhor umas as outras e conversem sobre assuntos que vão além do trabalho. Isso reforça o exercício da empatia, que cria vínculos emocionais e favorece a comunicação. Estes processos, vão aos poucos nutrir um ambiente de maior confiança o que facilita com que outros investimentos também tenham maior impacto e adesão, como por exemplo, o uso de novas ferramentas de gestão e acompanhamento ou ajustes nos processos. A confiança também favorece a autonomia, a autogestão e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional. É importante lembrar sempre que uma gestão baseada em confiança não é feita “às cegas”, e que na verdade, para que o trabalho remoto seja eficiente a organização também deve investir na criação de KPIs de produtividade e em novas estratégias para acompanhar o desenvolvimento e a atuação dos seus colaboradores, oferecendo os direcionamentos e recursos necessários para que essas pessoas possam fazer sempre um bom trabalho.


Tudo que foi dito aqui se limita naturalmente às atividades que podem ser desempenhadas remotamente, e ainda assim, necessitamos de maiores entendimentos com relação à infraestrutura do trabalho remoto, benefícios, ferramentas etc. Estariam as organizações prontas para investir nesta mudança? Estaríamos nós? Uma coisa é certa, este é o momento de olhar amplamente para o mercado, reconhecer o potencial e as limitações da sua própria estrutura organizacional, e criar um caminho em direção a este futuro que se desenha a olhos vistos. Compreender o comportamento humano neste cenário será algo cada vez mais estratégico!


E você, como tem vivido essa transformação? O que sua empresa tem feito? Conte pra gente!

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