Afinal, existe uma maneira confiável de medir e analisar os impactos comportamentais das lideranças sobre as equipes?
Para responder a essa pergunta, quero te contar uma breve história baseada em fatos reais.
Imagine uma reunião entre gestores na qual decisões importantes precisavam ser tomadas.
A Diretora Financeira embasa seus argumentos em KPIs de Faturamento, Rentabilidade e Margem de Contribuição. O Diretor de Marketing fala em Custo de Aquisição e Retorno Sobre Investimento em Publicidade.
A conversa avança.
Quando o Diretor de Operações termina seus argumentos usando KPIs de Tempo de Entrega e Custo de Transporte, chega a vez da Diretora de Recursos Humanos...
As taxas de Turnover subiram e o indicador de Absenteísmo começa a ser um problema. Ao mesmo tempo, os resultados das pesquisas de Clima Organizacional não parecem muito diferentes do que sempre foram.
Nessa hora o grupo questiona: o que está acontecendo?
A Diretora de RH se mantém calma e equilibrada, mas sente alguma dificuldade em encontrar uma explicação simples e objetiva para o cenário. Ao mesmo tempo, lembranças sobre insatisfações e desconfortos por parte dos colaboradores não param de passar pela sua cabeça. A pesquisa está normal, mas nos corredores ouvem-se queixas sobre os processos, sobre o sistema, sobre os salários... Ainda assim fica difícil transformar isso em argumento, uma vez que as reclamações são fragmentadas e pelo fato de que o mesmo acontece em outras empresas e os indicadores em questão não necessariamente se afetam.
Eis que em uma fração de segundos a Diretora tem um estalo: “Vocês são as lideranças dessas pessoas. Por que não me dizem vocês o que está acontecendo?”
Depois de um curto silêncio, argumentos sobre a imprecisão e a subjetividade dessa afirmação começam a pipocar sobre a mesa.
Se você viveu ou presenciou uma situação parecida, talvez já tenha se perguntado: afinal, existe uma maneira confiável de medir e analisar os impactos comportamentais das lideranças sobre as equipes?
Essa foi justamente uma das perguntas que originaram a Nemesis. E para ajudar a respondê-la, quero dividir contigo a forma que encontramos de endereçar esse tipo desafio.
Um dos primeiros projetos que realizamos foi uma Trilha de Liderança sobre a qual escrevemos em neste blog e você pode conferir clicando aqui. O desafio que a cliente nos trouxe consistia em elaborar um programa de desenvolvimento de lideranças, baseado em ciência comportamental. A ideia era possibilitar aos gestores uma forma mais objetiva de trabalharem seu comportamento como líderes, ao mesmo tempo possibilitando à empresa uma análise dos resultados da iniciativa baseada em dados.
Se você já conhece a Nemesis há mais tempo, talvez saiba que a empresa foi criada por duas neurocientistas com extenso conhecimento em indicadores comportamentais. Ou seja, um pedido como esse não poderia ter sido mais conveniente.
Inspiradas por um texto sobre os estilos de liderança do pesquisador Daniel Goleman, Ana Carolina Souza e Thaís Gameiro, neurocientistas e sócias fundadoras da Nemesis, elaboraram um método interessante para identificar o estilo comportamental de cada gestor.
Em linhas gerais, o método consistia em colher autoavaliações dos gestores e cruzar os resultados com os feedbacks de suas equipes. Porém, através de formulários estrategicamente elaborados para identificar uma série de indicadores-chave sobre inteligência emocional, níveis de estresse e o uso de estilos de liderança tóxicos ou construtivos para o clima organizacional.
Com os resultados, tornava-se possível elaborar diagnósticos e planos de ação com cada gestor, oferecendo mentoria comportamental para que atingissem seus objetivos de desenvolvimento. E, claro, ao final do ciclo era possível analisar os resultados gerais, fornecendo à Organização um panorama confiável sobre a evolução de seus líderes.
Assim, a primeira turma passou pelo processo com sucesso, o que contribuiu para a abertura de uma segunda turma.
Conforme os ciclos de medição avançavam, os resultados apareciam e os impactos positivos eram relatados tanto pelos gestores mentorados, quanto pela área contratante do projeto.
Dessa forma, a Trilha foi sendo gradualmente otimizada e aplicada em diferentes clientes corporativos. Ganhou nome, corpo e processos próprios, sendo até hoje uma das soluções mais procuradas na empresa.
Sendo assim, se você nos perguntar se existe uma maneira confiável de medir e analisar os impactos comportamentais das lideranças sobre as equipes, por aqui nós chamamos de Trilha de Liderança Nemesis.
E se chegou até aqui, preparamos um presentinho para você!
Clique no botão abaixo para baixar a primeira edição do Nemesis Insights. Compilamos alguns dos insights mais interessantes sobre liderança, elaborados a partir da análise de 291 gestores, ao longo de 4 anos de Trilhas. Depois conte pra gente o que achou!
Se quiser saber mais sobre Trilha de Liderança Nemesis ou sobre como podemos ajudar a sua empresa através de soluções baseadas em neurociência, escreva para nós! Será um prazer conversar sobre o seu desafio.
Até a próxima =)
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